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HOJE É DIA DE BEBER, MAS TAMBÉM DE PENSAR.

  • Mariana Araguaia
  • 29 de abr. de 2016
  • 2 min de leitura

Hoje é sexta-feira, dia em que muitas pessoas já se preparam para um final de semana onde a bebida alcoólica é companhia essencial. Algo tão natural que acaba fazendo parte dos momentos de diversão e lazer, sem a preocupação com os possíveis males físicos, morais e psíquicos que esta companhia possa trazer. O uso do álcool não é considerado um comportamento ilícito. Por falta de clareza entre o que é beber socialmente, abuso e o que já caracteriza o vício, o acesso a essa substância é relativamente fácil, fazendo com que ela seja a substância psicoativa mais popular do planeta. Por isso, não é raro ver adolescentes ou mesmo crianças fazendo o uso dele e até grupos idolatrando a ingestão de bebidas alcoólicas e comportamentos de embriaguez. Um primeiro ponto é que o alcoolismo não se dá de forma imediata. Geralmente se torna um hábito, tomando um papel de destaque na vida do sujeito. Embriaguez, alteração drástica de humor e, após o evento, ‘ressaca moral’, vão se tornando cada vez mais frequentes: casos sucessivos de abuso do álcool.


NO BRASIL, CERCA DE 15% DA POPULAÇÃO SOFRE DO MAL DO ALCOOLISMO, que pode, a longo prazo, causar doenças como câncer na boca, língua, fígado e outras regiões do sistema digestório; danos cerebrais irreversíveis; problemas no sistema cardíaco; malformações, em caso de gestantes alcoólicas, e diminuição da produtividade no trabalho. São problemas graves, que levam as pessoas a viverem situações bem diferentes daquelas provocadas pela alegria sentida na hora da diversão com bebida. Sob o efeito do álcool, o indivíduo pode ter comportamentos não convencionais em virtude da perda de inibição. Exemplos: usar outras drogas, dirigir em alta velocidade, chorar, discutir, ser violento, dentre outros. Essas atitudes, além de causar problemas a ele próprio, podem gerar desconforto e até consequências mais drásticas a outras pessoas. Beber pela manhã nos últimos doze meses; tentar, sem sucesso, parar de fazer o uso do álcool por uma semana ou mais; sentir ressentimento das pessoas que tentam oferecer conselho em relação a esta temática; problemas no lar por causa da bebida; não se lembrar de certos momentos que ocorreram enquanto fazia o uso do álcool, dentre alguns outros sintomas, podem indicar o alcoolismo em potencial ou propriamente dito.


O DIAGNÓSTICO PARA O ALCOOLISMO consiste em entrevista com o indivíduo e pessoas próximas, além de exame físico. De acordo com o grau de dependência e estado de saúde em que se encontra, o tratamento é indicado. Como na maioria dos casos a pessoa não reconhece a sua doença, a internação é, geralmente, necessária. Psicoterapia é sempre indicada, a fim de evitar recaídas e tratar a dependência psicológica ou os motivos que levaram a pessoa a fazer o uso abusivo do álcool, como fatores existenciais. O Alcoólicos Anônimos pode ser uma boa alternativa para controlar a dependência química e aprender a lidar com a doença. * Mariana Araguaia é bióloga e faz parte da equipe Brasil Escola.

 
 
 

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Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram em minha vida e sinceramente, não sei o quanto isso é bom nos dias atuais. Talvez esse seja meu pior defeito.

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