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CONVIVENDO COM A FRUSTRAÇÃO.

  • Josselene Marques
  • 16 de abr. de 2016
  • 2 min de leitura


Dos estados de tensão, predominantemente existenciais, com os quais somos obrigados a conviver, o de frustração é um dos mais difíceis de administrar. Isso acontece porque esquecemos que o mundo não gira, exclusivamente, de acordo com a nossa vontade. Ele é democrático e leva em conta um contexto bem mais abrangente, isto é, o que é melhor para um grupo ou para todos e não para uma só pessoa. É nessa hora que surge este sentimento de desgosto capaz de alterar profunda e negativamente nosso estado de espírito. Inclusive, ele contribui para liberação de adrenalina e outros hormônios que podem gerar comportamentos impulsivos e agressivos. A frustração desencadeia-se em momentos bem perceptíveis e numa gradação: primeiramente vem o susto provocado pelo fato, seguido da sua não aceitação, da revolta e da depressão. Se a pessoa foi educada com limites e/ou é emocionalmente madura ocorrem os últimos momentos que são a recuperação do bom senso e do bem-estar. Ilustrando a minha reflexão, sugiro que você tente imaginar alguém que se preparou para participar de determinado evento e, inesperadamente, algo acontece e essa pessoa é privada de viver o que foi agendado e, ansiosamente, esperado. Não é nada fácil de aceitar – você há de convir comigo. E ainda mais hoje em dia em que muitos vivem sob o jugo do estresse que lhes impossibilita enfrentar, com equilíbrio, situações que contrariem seu excesso de expectativas. Todavia, faz-se necessário nos conscientizarmos de que a arma para combater a frustração está dentro de nós e não depende de terceiros. Precisamos reconhecer nossas limitações, ajustar nossas expectativas, aprender com os erros e a aceitar as coisas inevitáveis ou que não podemos mudar a fim de que esse comportamento “imaturo” não prejudique nossos relacionamentos, nossa vida e, principalmente, a nossa saúde mental.

 
 
 

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