O SEU CIÚME É NORMAL OU PATOLÓGICO?
- Josselene Marques
- 2 de abr. de 2016
- 2 min de leitura

Segundo o estadista sueco Oxenstien, o ciumento passa a vida tentando descobrir o segredo que irá destruir a sua felicidade. O ciúme é um estado emocional complexo que atinge homens e mulheres. De caráter instintivo e natural, caracteriza-se pelo medo, real ou irreal, de perder quem se ama. Ele é consequente da falta de confiança em si próprio ou no outro. Se for moderado e ocasional, é considerado normal, mas se for intenso ou irracional é patológico e poderá agravar-se ao ponto de transformar-se em uma obsessão. Neste caso, carece de tratamento. O (a) ciumento (a) vive em meio a um turbilhão de emoções, pensamentos, reações físicas e comportamentos desequilibrados. Os mais comuns são: dor, tristeza, inveja, depressão, ressentimento, culpa, humilhação, aperto no peito, ações impulsivas e agressivas e a incansável busca de confirmação da traição que conjectura e julga ser real.

AS CAUSAS DO CIÚME SÃO VÁRIAS e algumas têm sua origem na infância. Situações mal resolvidas, naquela fase, podem manifestar-se, novamente, na fase adulta, sob a forma de possessividade ou paranoia. É quase insuportável conviver com um (a) ciumento (a), pois ele (a) quer tirar de você uma das coisas que lhe são mais preciosas: a sua liberdade de pensar, agir e ser. Felizmente, há tratamento. Nos casos mais leves, considerados normais, o diálogo franco entre o casal poderá pôr um freio, amenizar ou até mesmo resolver “o desconforto”. Já nos casos mais graves e de cunho patológico são feitas sessões de psicoterapia nas quais sua autoestima é trabalhada bem como se promove a valorização de sua autoimagem até que o (a) ciumento (a) consiga ter bem definida a linha divisória entre imaginação e fantasia, crença e certeza e seja capaz de deixar o objeto de seu amor respirar e, consequentemente, viver em paz – de preferência ao seu lado, é claro!
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