CARPE DIEM
- Paulo Negreiros
- 22 de mar. de 2016
- 1 min de leitura

Interessante, quando fui aprovado em Concurso Público Federal para médico Dermatologista do extinto INAMPS, em 1976, no Rio de Janeiro, para tomar posse tive que apresentar além do Diploma de Médico, Residência em Dermatologia, mais trinta e dois documentos, bons antecedentes, certidões disso e daquilo, cópia autenticada das últimas cinco declarações de Imposto de Renda, e mais, muito mais. Em 2007, sou aprovado em Concurso Público no município de Mossoró, foi a mesma exigência de documentos. Como organizo tudo, foi-me fácil a entrega também de cerca de trinta e dois documentos, cópias autenticadas... Quando vejo pela TV, um ex-torneiro mecânico, que se vangloria de ser analfabeto e nunca ter lido um livro, mas que foi presidente da república, tomar posse... Precisa o político, além de ser filiado a partido, comprovar ao menos o primeiro grau? Não! Basta a filiação partidária. Por estas e outras temos a péssima representação no Congresso Nacional. Nossa sorte, para manter a República pensada e criada nos moldes atuais por Montesquieu, são os concursados dos ministérios público, do judiciário. Que não devem favor a ninguém, a não ser aos livros onde aprenderam a cidadania e a honestidade. Falta investigar as câmaras e tribunais com a quantidade desnecessária de apadrinhados comissionados, que estão a quebrar o estado brasileiro.
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