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AINDA TEM A DELÍCIA DE QUEIJO GRUYÈRE.

  • Larissa Amaral
  • 8 de mar. de 2016
  • 3 min de leitura

Sim, eu sei... Começamos pela sobremesa ‘Cailler’, mas a ‘fome’ bateu e corremos para nosso próximo ponto turístico: ‘Maison de la Gruyère’, local onde é fabricado o queijo mais famoso da Suíça. Como sabíamos que a visita duraria cerca de 45 minutos, nada mais justo que, antes, aproveitarmos o restaurante instalado no interior do endereço super fofo e bem decorado com a bandeira do país pintada em todas as cadeiras, madeira, lustres na forma e tamanho original do queijo Gruyère e artigos de fazenda, o que nos dava uma impressão de estarmos em um enorme chalé, ‘a cara’ da montanha. O momento não poderia está mais propício, a companhia agradável, nevando fora, friozinho pedindo um ‘fondue’, e claro, eu não deixei passar essa oportunidade. Entramos e fomos direto nos aquecer com essa comidinha bem típica, que pode ser servido com pão (minha preferência) e/ou com batatas.


APÓS O CAFEZINHO EXPRESSO, fomos adquiri nossos bilhetes, que podem ser comprados nos valores aproximados de 36 reais adultos e 15 estudantes, ou numa venda casada que nos permite ter acesso também ao castelo de Gruyère, como foi nosso caso. Quanto às línguas que nos guiaria durante a visita, o português (de Portugal) está disponível, o que muito me alegrou! Na entrada da casa, fomos agraciados com uma amostra do queijo, o que já permite degustarmos enquanto aprendemos um pouco da história e da sua produção, e também, nos permite conhecer o sabor e a cor do queijo em três etapas diferentes (6, 8 e 10 meses). Fora que contribui para adquirimos um ‘vício’ desse queijo com cheiro forte (para alguns) mas com sabor delicado (para muitos). Só a título de curiosidade, o Gruyère apresenta um sabor frutado num primeiro momento, para depois surgir um ligeiro sabor de avelã, o que torna excelente para aperitivos. Sentiram? O principal produto para fabricação desse queijo não poderia deixar de ser o leite das vaquinhas suíças (detalhe). Elas são muito bem alimentadas para produzir um mínimo de 25 litros de um bom leite por dia. Sua dieta é baseada em ervas diversas dos campos suíços, das quais consomem 100kg e bebem 85 litros de água por dia para um bom resultado na produção pela manhã e à tarde. Na boa estação, consumem ervas frescas e no inverno, os fenos, sempre complementados com beterraba e cevada.

PARA SE FABRICAR UM ‘MÓ’ DE QUEIJO GRUYÈRE, que pesa 35kg, são necessários 400 litros de leite. Geralmente são fabricados 48 mós por dia, portanto, utilizados 19.200 litros de leite/dia. Tem mesmo é que tratar muito bem as produtoras, não?! Concluir essa experiência foi a parte mais fácil, mas colocá-la no papel não. O contato que tive com todo este conhecimento acabou me acrescentando bastante. A criação das vaquinhas leiteiras e a produção do queijo me convidaram a louvar ao Senhor de maneira magnífica. A grandeza da lição foi nítida: pude extrair que tudo que cuidamos e alimentamos bem e certo, produz grandes tesouros e em quantidade suficiente. Para os que estão de fora, pode ser visto como uma exploração, e que um dia a fonte secará, mas para quem produz não! Ora, a natureza divina é perfeita demais e se responsabiliza por essa produção. Põe o seu prazer em ofertar, sem receber nada além que o necessário básico (comida e água), e ameniza qualquer cansaço diante desse ‘trabalho’. Que possamos guardar esse ‘coração’ das vaquinhas suíças e praticar em nossas vidas, e com isso, alimentar tanta gente carente da sua oferta (de amor, respeito, cuidados, disponibilidade de tempo), com esse ‘leite produzido’. Até semana que vem!

 
 
 

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Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram em minha vida e sinceramente, não sei o quanto isso é bom nos dias atuais. Talvez esse seja meu pior defeito.

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