TRATA-SE DE VALORES MORAIS.
- Sergio Levy
- 7 de mar. de 2016
- 1 min de leitura
Os brasileiros acompanham estarrecidos um debate que passa longe de siglas partidárias. Neste momento pouco importa quem defende político A ou B, quem se diz de esquerda ou direita, quem acredita ser melhor um sistema comunista ou liberal. Deixemos também de lado a visão dos que pensam ser nossa atual situação econômica passageira ou fincada em dados preocupantes e desafiadores para os próximos vinte anos. Muito menos que seja devido a um ambiente globalizado ou fruto de desmandos e incompetência dos governantes da hora. Esqueçam tudo isto acima, pois no fundo o debate político, policial e jurídico do momento demonstra, claramente, quais são os nossos verdadeiros valores morais, nossos pensamentos mais presentes, nossas ações mais animalescas diante do que é certo ou errado, do que nos convém ou não, do que desejamos para o próximo, do conceito que temos de país. O que são valores senão o conjunto de regras que nos orientam, norteando nossas ações e julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau? Com eles temos a base para guiar nossa conduta, que determinará nosso caráter, altruísmo e virtudes, nos ensinando a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade. Quando optamos em apoiar o errado, demonstramos ignorância ou maldade. Ignorância quando nossos argumentos são frágeis, soltos, sem muita ligação com o todo, alimentados apenas por fragmentos de opinião, sem a devida universalização dos fatos. Maldade quando nossos valores morais são realmente distorcidos, negativos, egoístas. Neste caso, argumentos contrários não resolvem, não mudam a concepção distorcida. Para ele somente a fé, a oração e as leis vigentes.
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