O AMOR ESTÁ NO AR.

Essa semana nossa coluna está bem romântica. Isso graças à comemoração ao Dia dos Namorados que ocorreu domingo (14/02) aqui na Suíça, assim como em alguns países vizinhos e nos Estados Unidos da América. Em alguns lugares, é o dia de demonstrar afeição entre amigos também, sendo comum a troca de presentes e cartões com símbolos de coração, encontros para jantares e ofertas de flores, tudo a fim de demonstrar seu amor à pessoa que está recebendo os gestos. Há quem acredita que a história desse dia começa quando da proibição da celebração do casamento durante as guerras, pelo imperador romano Cláudio II, que acreditava equivocadamente nos solteiros como melhores combatentes. Acontece que o bispo Valentim lutou contra essas ordens e em desobediência, continuou unindo casais que desejavam realizar juras de amor eterno. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Durante o período de cárcere, muitos jovens lhe enviaram flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. E por uma ironia, enquanto aguardava o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da sua execução em um 14/02, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para sua amada, e ao final assinou como ‘Seu Namorado’ ou ‘De seu Valentim’.

OUTRA VERSÃO DA HISTÓRIA NOS DIZ QUE OS FRANCESES E INGLESES foi quem começaram, no século XVII, a celebrar o Dia dos Namorados, sendo a data adotada um século depois nos Estados Unidos. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados desse período usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta do(a) amado(a). Verdadeira ou não, a história do ‘Saint-Valentin’ é triste, mas que teve um final (e continuação) feliz como sempre nos remota o amor, pois até hoje podemos lembrar da ação do bispo, que teve a chance de experimentar o amor, e separar esse dia para demonstrar com mais intensidade nossos sentimentos a alguém que temos grande afeição. Eu sou de acordo que devemos verbalizar o amor todos os dias, se possível, alimentar por hora e necessariamente aproveitar os segundos para plantar. E para isso, existem ‘N’ maneiras. As ‘pequenas coisas’ ainda tem grande poder e tornam-se suficientes quando feitas com sinceridade... Basta uma simples pergunta: ‘Você quer ser minha namorada?’ Ah se não for uma brincadeira, acerta em cheio um coração à espera de um grande amor. E a paciência para a captação ‘da brincadeira’ poderia mudar para sempre a história de duas pessoas ao ouvir seu SIM!

SEJA SINCERO COM VOCÊ, E COM A OUTRA PESSOA, e pare de agir como "garotos, como eu sempre tão espertos, mas perto de uma mulher, são só garotos" (Garotos - Leoni). Sinta e expresse... termine de conquistar aquilo que seu conhecimento humano não teve capacidade, mas somente em Deus conseguiu, pois será uma relação que se conservará por si só! Bendito o homem que pode conquistá-la. Eu acredito no amor como o sentimento mais sublime que podemos decidir dar a alguém, porque dentro dele existe um turbilhão de sensações, porém leves. Parece que se contradiz, mas não! Na palavra do Senhor, ele vem definido, e muito bem, em 1Co 13, como sendo combustível para uma vida com Deus e com o homem. Quem ama é paciente e bondoso. Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. Quem ama não é grosseiro nem egoísta; não fica irritado, nem guarda mágoas. Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo. Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência. (1Co 13: 4-7) O amor é uma decisão, tome a sua, porque a minha já está no coração! Happy Saint Valentine's Day.