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O PESO DO SIM.

  • Josselene Marques
  • 6 de fev. de 2016
  • 2 min de leitura


Não importa o idioma. Na maioria deles, o advérbio de afirmação ‘sim’ é um vocábulo de formação bem reduzida: ‘sì’, ‘yes’, ‘sí’, ‘oui’, ‘jes’, ‘da’, etc., embora tenha um peso enorme e decisivo nas escolhas que fazemos. Em se tratando de casamento, relacionamento sério ou quaisquer outras denominações que indiquem união a dois, um ‘sim’ não muda apenas o estado civil de alguém. Quando dizemos ‘sim’, estamos dando um novo rumo ao viver. Nada mais será igual, mesmo que desejemos. E o que dizer da escolha do meio de subsistência? Um ‘sim’ a determinada profissão define de que forma iremos ganhar o pão diário por algumas décadas de nossa existência. Por isso, precisamos ser prudentes e estarmos seguros do que realmente queremos. E quanto às relações interpessoais? Um ‘sim’ é o mínimo necessário toda vez que, criteriosamente ou não, escolhemos quais pessoas irão pertencer ao nosso círculo de amizades. Mais uma vez, faz-se necessária cautela para não nos decepcionarmos ou prejudicarmos.


NO TOCANTE AOS VALORES MORAIS, ÉTICOS E AO CARÁTER, em determinadas situações, um ‘sim’ terá o poder de nos pôr na via da retidão ou da marginalidade. Estejamos vigilantes. Também através de um ‘sim’ teremos condições de optar como vamos encarar os obstáculos da caminhada: se lutando ou desistindo de fruir em vida. Assim sendo, que tal refletirmos sobre como, quanto e quando temos usado o ‘sim’? De posse das respostas, se sua utilização tiver nos trazido mais alegrias, continuemos a utilizá-lo com a mesma frequência. Caso tenha ocorrido o contrário, não acumulemos dissabores, não cometamos os mesmos erros – haveremos, pois, de convir que é chegada a hora de irmos aprendendo a dizer, mais vezes, ‘não’, ‘no’, ‘non’, ‘pas’, ‘nicht’, ‘nu’... O interessante é que essas duas palavras de sentidos opostos têm, praticamente, o mesmo tamanho e seu ônus é semelhante, conforme tomemos a decisão acertada ou errada, nos momentos peremptórios. Enfim, o que realmente importa é que sua utilização não seja motivo de arrependimentos futuros.


A seguir, compartilho mais um de meus poemas:

AO TEU LADO Ao teu lado sinto-me em casa, Confortável, segura, livre de inibições.

Ao teu lado aprendo e ensino, Partilho a tua intimidade, reflito, evoluo.

Ao teu lado emociono-me, Relaxo, alegro-me, divirto-me.

Ao teu lado comungo dos mesmos ideais E descubro, prazerosamente, a essência do viver.

 
 
 

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