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QUERO ESTUDAR FRANCÊS AÍ, E AÍ?

  • Larissa Amaral
  • 18 de jan. de 2016
  • 3 min de leitura

No último dia 11, retornamos as aulas na 'École du Monde' (onde faço meu curso de língua francesa) fruto do recesso das festas de final de ano. O ano letivo na Suíça é diferente do Brasil. Ele é organizado a partir das estações do ano, começando no segundo semestre, ou seja, para algumas escolas no final de agosto, para outras no início de setembro, com férias prolongadas em junho, que duram dois meses, momento este do nosso verão. Acontece que, durante alguns certos meses, as escolas nos dão recessos de uma semana para fins familiares, esportivos ou festejarmos datas comemorativas. A Suíça preza bastante o bem-estar emocional e familiar dos alunos e dos profissionais da área, bem como respeitam o período de adaptação climática a qual nitidamente nosso corpo sofre, e por isso, desfrutamos dessas pérolas. Por exemplo, agora em fevereiro teremos as ‘Férias de Ski’, que pelo que o próprio nome já diz, é destinado para a prática deste esporte e aproveitarmos as estações abertas. Outro exemplo, são as ‘Férias da Batata’ em outubro, quando mudamos o horário de verão para inverno (ao entrarmos no outono), e pelo fato dos alunos terem mais sono nessa época, as escolas pausam suas atividades por uma semana para uma adaptação e, por consequência, obter um bom rendimento escolar destes. Conversando com uma professora Suíça, ela me contou que se originou no período em que houve uma necessidade de pessoas para trabalharem na colheita dessa raiz, e as crianças cediam seus pais por uma semana para esse fim. Acontece que, hoje mantém-se justamente pela transição da estação do ano.

O NOSSO CALENDÁRIO DE PAUSAS PARA 2016 já está fixado no mural informativo da escola, e com isso, temos bastante antecedência para criar o nosso plano de férias. Faz parte da precisão Suíça, como diz um amigo meu, assim como tantas outras 'coisitas' que só esse país tem. Por isso também, nossa facilidade em viajar na Europa, pois é quando temos a chance de pegamos aquelas promoções imperdíveis. A 'École du Monde' foi meu segundo contato enquanto escola desde que eu cheguei na Suíça. A primeira, foi a ‘École Migros’, privada, oferecia cursos para debutantes, três dias na semana, por duas horas, por um período de apenas três meses. Apesar de conhecida em Genebra, ela não seria suficiente para alguém que não sabia dizer sequer 'bonjour'. Ela não tinha um método de avanço, nos explicava o básico e retornava praticamente os mesmos assuntos durante as semanas que se passavam, pois o fluxo de estudantes era muito grande, e a ideia seria eles nos acompanhar. Com isso, nos atrasavam, ou nos bloqueavam em um só assunto. Além disso, a escola não oferece o documento que nos auxilia no requerimento do visto de estudante. Já a 'École du Monde, auxilia no nosso visto e nos proporciona um excelente método de ensino. Dispõe de uma instalação aparentemente simples, mas muito bem decorada com artigos, cartões postais, fotos e lembrancinhas ofertados pelos alunos e ex-alunos da escola, nos dando a sensação de família e de está sempre viajando (Mossoró já faz parte da decoração). O ensino está dividido em três níveis (debutante, intermediário e avançado) e livros (conexão 1/2/3) com encontros de segunda a sexta, por três horas, nos turnos matutino, vespertino ou noturno (este muda um pouco a regra geral, consulte o site www.ecoledumonde.com para maiores detalhes).

OS PROFESSORES SÃO NACIONAIS OU FRANCESES e super simpáticos, abrange sempre a compreensão oral, a escrita e a gramática. Além disso, se utilizam de dinâmicas como jogos sobre a cultura Suíça e Francesa e músicas, o que auxilia as aulas não serem monótonas, nem difíceis, nos dando a sensação de aprender uma língua estrangeira 'brincando'. Como em todos os lugares que costumo frequentar tem brasileiros, na minha escola não é diferente. Mas na minha classe, hoje, não tem nenhum outro além de mim. Temos equatoriana, espanholas, filipinas e uma coreana. O melhor disso tudo é que a gente passa a conhecer a cultura deles também, e transmite a nossa, despertando as curiosidades em se visitar. De lá, grandes amizades fluem com gente do mundo todo, isso é incrível para uma personalidade comunicativa e 'alma viajante' como a minha. Minha passagem na escola termina esse ano, nas férias de verão, e eu sou eternamente grata à Deus pela oportunidade ímpar de ter estudado uma língua estrangeira no país em que posso praticar a todo tempo, bem como à escola tanto por ter me acolhido com carinho, quanto por ter sido o instrumento de benção para me diplomar avançado no francês. Em março, eles completam 15 anos em Genebra e eu estou fazendo parte tanto dessa história como farei dessa festa.

Larissa Amaral e o Diretor da escola Jean Christian.

 
 
 

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