REDUZA SUA ANSIEDADE.

A princípio, podemos afirmar que a ansiedade é um estado de alerta saudável, pois nos prepara para enfrentar as situações novas e difíceis do dia a dia. Nos primórdios da história da humanidade, a ansiedade restringia-se a garantir a sobrevivência, mas, atualmente, com o aumento das ameaças e da competitividade, ela se presta, também, a assegurar a existência. Consequentemente, por exigirem esforços redobrados por parte das pessoas, esses fatores estressantes da vida moderna atingem o equilíbrio emocional de um número considerável delas.

QUANDO A ANSIEDADE SE TRANSFORMA EM UM PROBLEMA Como tudo na vida, a ansiedade tem um limite e será considerada uma emoção natural até o ponto em que ela conseguir nos mobilizar. Quando nós ultrapassamos essa ‘fronteira’, a ansiedade poderá se tornar patológica (no exato momento em que esta sensação de receio e apreensão injustificada e desproporcionada nos paralisar), desencadeando várias doenças graves tais como: o transtorno obsessivo compulsivo (TOC), o transtorno de ansiedade generalizada (TAG), a síndrome do pânico, o estresse pós-traumático, as fobias específicas, entre outras. SINTOMAS Há mais de cem sintomas, entre físicos e psíquicos, provocados pelo estado de ansiedade, dos quais destacamos: alergias, dores nas costas, sudorese, opressão do peito, taquicardia, dormência, falta de ar, sentimento de angústia, frio na barriga, irritabilidade, depressão, comprometimento da memória e da atenção, preocupação excessiva, dores de cabeça, náuseas, vômitos, inquietação, fadiga crônica, compulsão por doces, falta de percepção da realidade (despersonalização) e dificuldade em tomar decisões.

SOLUÇÃO Para tentar solucionar este problema se faz necessária a ajuda de um profissional (psicólogo), que irá lhe orientar e utilizar as técnicas apropriadas, levando em conta o seu nível de ansiedade. Contudo, nós lhe adiantaremos algumas estratégias que podem ser utilizadas para reduzir e até prevenir a ansiedade.

PARA REDUZIR OS SINTOMAS DA ANSIEDADE • Cuidar da aparência (a insegurança causa ansiedade nos relacionamentos). • Praticar exercícios físicos. • Fazer sessões de massagem, acupuntura, além de ioga e meditação. • Reservar um tempo para o lazer, praticar de um hobby, sair com a família ou amigos que lhe façam sentir-se bem. • Ouvir músicas de sua preferência, enquanto realiza uma atividade. • Ingerir alimentos como a banana e o chocolate (de forma moderada). • Abusar de frutas cítricas e maçã. • Tomar chá de alecrim (calmante). • Exercitar sua espiritualidade (a fé nos tranquiliza). • Parar de reclamar das coisas ou de adiá-las. • Desistir de ter sempre razão. • Aceitar o que não pode mudar. • Parar de alimentar a negatividade (dimensionar a gravidade da situação ou reavaliar a real probabilidade de o evento indesejado acontecer). • Aprender a lidar com os medos (já que não podemos suprimi-los). • Desapegar (o apego é o principal ingrediente do medo). • Parar de culpar a si e aos outros. • Parar de tentar controlar e impressionar as pessoas. • Deixar o passado no passado e o futuro no futuro. • Não viver de acordo com as expectativas dos outros. • Parar de fazer coisas que não estão dando certo. • Aprender a dizer não para coisas que lhe sobrecarregam. • Parar de se justificar e de resistir à mudança.

Neste sábado, compartilho um de meus poemas que é um exemplo de como exercitar o autocontrole e ‘domar’ a ansiedade.

TUA MENSAGEM Ao acessar meu correio eletrônico, Entre correspondências diversas, Localizo teu endereço. O coração bate mais forte, Os lábios sorriem, os olhos brilham. Como num ritual, controlo a ansiedade, Resisto ao impulso de ler, Imediatamente, o seu conteúdo. Paulatinamente, observo a data do envio E o assunto – nada esclarecedor! Penso: basta um clique E já saberei o que tens a me dizer hoje. Fico a imaginar: quais palavras tu utilizaste? Como as combinaste? A tua mensagem será alegre ou triste? Enfim, decido acabar com este suspense... Fico encantada e emocionada com o que leio: Tu me enviaste um lindo poema de amor. Sem dúvida, valeu a pena esperar!

Obs: Esta publicação é a síntese de uma pesquisa que teve como base/fonte as orientações de renomados psicólogos e psiquiatras brasileiros, portugueses e americanos.

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