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A VIDA, UM ENIGMA NO TEMPO.

  • Augusto Cury
  • 13 de nov. de 2015
  • 2 min de leitura

A grande maioria das pessoas, inclusive líderes políticos, está despreparada para lidar com o poder. O poder as seduz e controla, fazendo abortar seus sonhos humanistas. Elas se transformam em pequenos deuses que morrem um pouco a cada dia. Conhecemos melhor alguém não quando está na labuta cotidiana, mas no pódio. O homem que nos ensinou a oração do Pai-Nosso era um especialista em libertar o imaginário de seus seguidores e em estimular a formação de pessoas livres, despreconceituosas, intuitivas, capazes de ter reações inovadoras e inquietantes. Para ele, o maior é aquele que serve, os grandes são os que sustentam os menores. O poder não existe para gerar celebridades, mas para ser exercido por pessoas que se doam e contribuem para a humanidade. O Mestre da Vida sempre se escondia depois de fazer algo extraordinário. Preferia ver o sorriso no rosto de um leproso a ter os aplausos dos fariseus. Preferia ver a esperança nos olhos de um moribundo a sofrer o assédio das multidões.


O CAMINHO DO CRESCIMENTO É A PRÓPRIA DOR – Discursou sobre as contradições da vida. Disse que os privilégios dos discípulos seriam interiores, pois externamente passariam por turbulências como qualquer ser humano. Senhor de uma exímia compreensão dos fundamentos da existência, demonstrava que a vida humana era uma fagulha no tempo. Tudo passa rapidíssimo. Num instante estamos no vigor da juventude; no outro, no último fôlego. As pessoas que estavam ouvindo seu fabuloso discurso no alto de uma montanha estariam no momento seguinte diante de seus conflitos familiares e tensões sociais. Mas Jesus demonstrava que ninguém seria digno do conforto emocional se não usasse suas crises para nutrir-se. Ninguém desenvolveria sua força interior se não usasse suas fragilidades para construí-la. Ninguém será digno da lucidez se não aprendesse humildemente a reconhecer as próprias tolices e incoerências e as usasse para crescer. Só assim as pessoas seriam capazes de cultivar um jardim depois das tempestades e de encontrar harmonia depois das avalanches.

 
 
 

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Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram em minha vida e sinceramente, não sei o quanto isso é bom nos dias atuais. Talvez esse seja meu pior defeito.

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