UM NOME SEM ABREVIATURAS.
- Lindomarcos Faustino
- 11 de nov. de 2015
- 2 min de leitura
JOÃO BATISTA CASCUDO RODRIGUES (In Memoriam)
Pelo trabalho e legado deixados para Mossoró, não é possível abreviar o nome de João Batista Cascudo Rodrigues, nascido nesta cidade no dia 23 de junho de 1934, filho do comerciante Adolfo Rodrigues e dona Ozelita Cascudo Rodrigues. Foi casado com a professora Neusa Caminha Cascudo Rodrigues e desse matrimônio tiveram três filhos: Gustavo Adolfo, Cibele e João Paulo. Iniciou seus estudos no Grupo Escolar Cônego Estevão Dantas e em seguida no Ginásio Sagrado Coração de Maria (1941 a 1944). Também foi aluno do Colégio Diocesano Santa Luzia (1945 a 1948) e, na capital do estado, estudou no Colégio Estadual Ateneu Norte-rio-grandense, entre os anos de 1949 a 1951. Era bacharel em Direito e Licenciado em Geografia e História pela Universidade Federal de Alagoas, 1952 a 1957. Ao longo do tempo trabalhou em diversos cargos: adjunto de Promotor Público de Mossoró, a partir de 1952; Diretor do Museu Municipal de Mossoró (1956 a janeiro de 1963); Secretário de Planejamento Municipal de Mossoró, 1963 a 1968; Fundador da Universidade Regional do Rio Grande do Norte – URRN, onde passou a ser o primeiro Reitor (1968).
JOÃO BATISTA CASCUDO RODRIGUES foi ainda professor em diversas escolas de Mossoró e escritor, autor de vários livros e plaquetes publicados. Trabalhos de tamanha dimensão, possíveis apenas para quem detém o saber, a dedicação e a vontade de executar, que lhe renderam diversas medalhas e comendas meritórias, resultado do reconhecimento da sociedade. Não se pode esquecer que ele também foi narrador de futebol, iniciando nos microfones da Rádio Difusora, quando detalhava partidas no antigo estádio da Rua Benjamim Constant, nos idos dos anos 50. Era uma pessoa muito benquista, fazia parte de várias entidades locais, dentre elas: membro das Academias Norte-rio-grandense de Letras e de Ciências, Academia Brasileira de História, Academia Brasiliense de Letras, Academia Internacional de Cultura e Academia de Letras e Música do Brasil, Academia Mossoroense de Letras – AMOL. Seu falecimento se deu no dia 03 de outubro de 2009, em Brasília, onde morava e trabalhava representando o Governo do Rio Grande do Norte. Seu corpo foi trasladado para a cidade de Mossoró e velado no salão principal da Reitoria da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN, depois foi sepultado no Cemitério São Sebastião.

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