GOSTO DE GENTE.
- Islamara Costa
- 15 de out. de 2015
- 2 min de leitura

Sabe aquela frase ‘Quanto mais convivo com gente, mais amo os animais’? Pois é, comigo isso não funciona mais. Aprendi que conviver com humanos me seduz, me traz o novo, o diferente. A cada pessoa que conheço vejo algo ser mudado em mim, uma possibilidade de ser renovada, percebo que nunca sabemos de quase nada e que jamais atingiremos o estágio de sabermos tudo. É encantador o fato de você olhar e ver alguém profundamente, mesmo que de forma superficial. Possível isso? Paradoxal?!! Interessante é você atingir a maturidade de perceber que não importa a idade, a classe social, a religião, a ideologia e percepção de vida que as pessoas têm. O que vale de verdade é que cada um tem algo para contribuir, para te deixar, para te ensinar. Amo gente e cada dia que passa, aprendo a amar mais. Hoje tenho uma visão diferenciada de amor, por isso mesmo aprendi a lidar com uma coisa chamada DECEPÇÃO. Como amar o ser humano dessa forma, se a gente se decepciona com tanta maldade das pessoas nesse mundo? SIMPLES. Colocando-nos também como humana.

O MESMO FINAL PARA TODOS – Quantas vezes já tive minhas expectativas frustradas com algumas pessoas? Quantas vezes tive meu coração dilacerado pela decepção de sofrer algo que não esperava de alguém? Nossa... Teria como mensurar isso? NUNCA. Foram inúmeras vezes. Entretanto, porque isso não me faz desacreditar no ser humano? Porque me lembro de que também sou humana, da possibilidade de já ter frustrado expectativas de alguém, da minha fragilidade de mortal e de como já posso ter decepcionado pessoas que até amava. Isso já me parece motivo suficiente pra não me sentir acima do outro. Isso já me dá razões de sobra para não me colocar como detentora de algo que não mereço, mas também isso me concede a reflexão necessária para não me ver como inferior a quem quer que seja. Não somos, e jamais seremos melhores do que ninguém. Somos únicos, temos nossas peculiaridades, conceitos e valores que nos diferenciam, mas somos em essência a mesma coisa e o melhor ou pior de tudo, teremos o mesmo fim. Não importa se ricos ou pobres, negros ou brancos, bonitos ou feios, mais ou menos inteligentes... O final nessa vida é, e sempre será, o mesmo para todos.
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