MESTRE EXPERIENTE E DE BOM HUMOR.
- Lindomarcos Faustino
- 14 de out. de 2015
- 3 min de leitura

NILO DE SOUZA SANTOS (IN MEMORIAM)
O jornalista e advogado Nilo Santos nasceu na cidade de Areia Branca, no dia 19 de agosto de 1951. Filho de José Pedro de Souza e Luíza dos Santos, foi casado com Rita de Cássia Soares Santos e com ela teve seus quatro filhos: Isabelle Cristhina, gestora de RH; Nilo Thiago, publicitário; Theresa Rachel, enfermeira; e Túlio Ricardo, operador de máquina de modelagem. Os netos também são quatro: Jessica Rebbeca, Ian Douglas, Nilo Miguel e Nicolas Mateus. (Na foto com a esposa Rita e a filha Theresa).
Seus estudos foram realizados em Areia Branca no Grupo Escolar Conselheiro Britto Guerra e fez o Curso Comercial Básico na Escola Comercial. Em Mossoró, cursou o Técnico em Contabilidade na Escola Técnica de Comércio “União Caixeiral”. Formou-se em Licenciatura em Letras, pela URRN (1978), fez Bacharelado em Direito pela UFRN (1983) e Licenciatura em Ciências Sociais também pela URRN (1996). Por fim, formou-se na profissão que amava na UFRN: Comunicação Social, habilitação em jornalismo. Nilo iniciou sua carreira jornalística em sua cidade natal, pelas mãos do saudoso companheiro Kleber Barros, no jornal intitulado ‘Flagrantes Estudantis’, na Escola Comercial. Fez ainda o Programa ‘A Voz do Estudante’, como redator e apresentador, de responsabilidade do Centro Estudantil Mossoroense – CEM. Em seguida, ingressou no jornal O Mossoroense, no período de 1971 até 1974. A partir daí, até 1982, foi correspondente local do Diário de Natal.

Diassis Linhares, Amâncio, Bob Machado, Costinha, J. Oliveira, José Maria Alves, Givanildo Silva, Lupércio Luiz, Emery Costa, Paulo Bertrand, Nilo Santos e Every Costa – AABB – 1976 (Azougue.org)
VASTO CURRICULUM NA COMUNICAÇÃO – Na década de 80, trabalhou como repórter e editor do jornal Gazeta do Oeste. Entre os anos de 1987 a 1994 também foi correspondente da Tribuna do Norte e chefe de reportagem da TV Cabugi. Nilo Santos ainda exerceu a profissão de radialista, sendo redator da Rádio Tapuyo de Mossoró (1974-1975), redator e chefe de Jornalismo da Rádio Difusora (1975-1976), diretor de jornalismo e gerente administrativo da Rádio Libertadora (1983 a 1986). Passou ainda pela Rádio Rural de Mossoró e 95 FM, além de ser apresentador do programa TCM Debate e colunista do site virtual Mossoró Notícias. O ‘Mestre’ Nilo Santos também atuou como secretário de comunicação da Prefeitura Municipal de Mossoró, na primeira e segunda gestão da então prefeita Rosalba Ciarlini. Seus último trabalho foi no Programa ‘Cenário político, da TV Cabo de Mossoró (TCM), ao lado de Dantas Júnior e Joyce Moura. Fora da área jornalística, era funcionário do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Nilo recebeu o Título de Cidadão Mossoroense, outorgado pela Câmara Municipal, em 02 de setembro de 1999. Faleceu no dia 23 de junho de 2010, vítima de um infarto, no Hospital Wilson Rosado. Para a jornalista Magnos Alves, em matéria publicada pelo Jornal de Fato, o jornalista Julierme Torres, que dividia a bancada do Cenário Político com ele, destacou que Nilo Santos era uma figura absolutamente singular. “Conseguia reunir experiência, simplicidade, bom humor. Uma mistura difícil nos dias de hoje”, pontuou.

Com a família do empresário Genivan Josué Batista.
OUTRAS OPINIÕES SOBRE NILO SANTOS – Para o Blog de Carlos Santos, alguns mossoroenses comentaram sobre a vida do saudoso e amigo jornalista:
“O já saudoso jornalista NILO SANTOS teve sua vida inteira pautada na cultura da moderação. É dele o jargão muito utilizado na imprensa, inserido nos profissionais que veiculam notícias eivadas de parcialidade: ‘IMPRENSA DESEJOSA’. Homem probo, detentor de fé inabalável, batalhador incansável da cultura, integrando os respeitáveis INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RN (IHGRN) e INSTITUTO CULTURAL DO OESTE POTIGUAR -ICOP.” (Marcos Pinto)
“Nilo era uma figura humana extraordinária e possuía uma reputação inquestionável.” (Kalianne Pereira)
“Fui seu colega de turma no curso de Direito, na UERN, anos oitenta. Já próximo do final do curso ele se transferiu pra Natal e eu pra Recife, tempos difíceis da nossa Universidade. Nilo foi sempre o mesmo: amigo, respeitoso, ético, humilde. Memória privilegiada. Inteligente. Ironia fina. Independente. Os bons sentirão sua falta.” (Antonio Pedro da Costa)

Comments