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A TORRE DE BABEL, EM UM BARCO À DERIVA.

  • Sergio Levy
  • 24 de set. de 2015
  • 2 min de leitura

Alguém sabe dizer quem é o comandante? A quem devemos recorrer para aportarmos alguma sugestão, caminho, esperança? Quem pode nos guiar pelo amor de Deus? Passeando pela realidade, alimentada por notícias soltas, sem sentido, sem rumo e sem prumo, despejadas minuto a minuto nas cabeças zonzas dos mossoroenses, não é difícil constatar que estamos à deriva, em uma embarcação que mais parece uma torre de babel. As notícias que chegam pela imprensa é que o Prefeito não paga a ninguém, e provavelmente nem promessa ao seu próprio Santo; o Governador descobriu que diante das despesas de sua máquina enferrujada e monstruosa quem deve pagar a conta somos todos nós, através de mais impostos; a Presidente, coitada, só agora percebeu que precisa cortar ministérios e cargos comissionados, provavelmente por ter ouvido em algum lugar que seu próprio nome é quem lidera a lista dos ‘bota-fora’. Vivemos tempos de total desalinho, em um salve-se quem puder que não nos levará a lugar algum. Desconexão entre arrecadações em baixa e governos caros, perdulários e ineficientes. Greves em diversos setores públicos no momento em que reina a improdutividade e o descaso para com quem deveriam servir: o público. Empresas sufocadas por uma paralisação previsível da economia, enquanto se exigem delas mais pagamentos de impostos e tributos. Chamem o Papa, por favor! Talvez seja o único que ainda demonstra otimismo em relação a este momento crítico de nossa história: “Ainda temos tempo para fazer as mudanças, sabemos que as coisas podem mudar", afirmou nesta quarta-feira ao chegar aos EUA, lembrando a mudança climática e o êxodo de povos, duas questões que amedrontam o mundo. Diante deste quadro real previsto em tantas ficções cinematográficas e profecias religiosas, qual será o papel de pilastras da evolução humana como a liberdade de expressão e a democracia? Estão a correr riscos, ou servirão como portais de saída para as tão esperadas soluções definitivas? Enquanto não se chegar ao veredito final sobre o destino de nossa (de) humanidade contemporânea, as calotas geladas de nossas regiões polares continuarão a se desmanchar, os povos de regiões pobres cultura e politicamente manterão suas incessantes caminhadas rumo ao imprevisível e, por estas bandas, cada um falará o que vier em suas ‘cacholas’, mesmo que ninguém esteja propenso nem a ouvir, nem a entender. É nossa Torre de Babel, incrustada em nosso barco à deriva.

 
 
 

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