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O HOMEM QUE ACREDITA EM MOSSORÓ.

  • Foto do escritor: obomdemossoro
    obomdemossoro
  • 18 de set. de 2015
  • 4 min de leitura

OBERI VIRGINIO PENHA

Nascido em Campina Grande em 30 de maio de 1968, Oberi Penha está desde setembro de 1997 apostando nas potencialidades de Mossoró e vendendo-a para o mundo. Chegou aqui convidado pelos empresários Nilson Brasil, Euzim Alves dos Santos e João Batista Cascudo, entre outros, para orientar a instalação da Bolsa de Mercadorias do Rio Grande do Norte. Na época, era o secretário executivo da Bolsa de Campina Grande, portanto, pessoa ideal para concretizar a iniciativa que parecia ser de tamanha grandeza para a economia do estado. E foi, durante pouco mais de três anos. A Bolsa de Mercadorias com sede em Mossoró chegou a bater todos os recordes da região Nordeste, superando as de salvador, Fortaleza e Recife. Como? Comprando e vendendo café para a indústria Santa Clara, hoje o maior grupo do setor no Brasil. “Foi um fator preponderante para o rápido crescimento da empresa e fundamental para alavancar a nossa Bolsa. Negociávamos também milho, sorgo e sisal, mas o sal, principal motivo da criação da Bolsa, jamais teve seus negócios viabilizados por este intermediário de luxo”, conta Oberi. Em 2000, a Bolsa de Mossoró deixou de funcionar, a exemplo da maioria, pelo fato do Governo Federal ter deixado de possuir seus próprios estoques reguladores, passando a tarefa para iniciativa privada. Aquela medida havia tirado o sentido de seu funcionamento, que era justamente o de negociar estes estoques.

DECISÃO FUNDAMENTAL NA VIDA DE MOSSORÓ – Oberi então se viu na situação de ter que definir seu destino: continuar em Mossoró ou voltar para sua terra. Nilson Brasil o fez ficar. Candidato a vereador, não eleito, Nilson acabou sendo convidado pela Prefeita eleita, Rosalba Ciarlini, para assumir o cargo de Gerente Executivo da Indústria, Comércio e Turismo, mantendo ainda sua condição de liderança na Associação Comercial e Industrial de Mossoró – ACIM. Oberi acabou aceitando o convite de Nilson para ser o seu homem de confiança nas duas áreas. “Aceitei primeiro por já estar amando Mossoró e depois por ter me identificado com as ideias e entusiasmo de Nilson Brasil. Também o desafio do Turismo me tocou. Acabei virando especialista na área, tendo participado de inúmeros workshops, congressos e atividades relacionadas ao setor que representa uma forte peça econômica em todo mundo”, relembra. Oberi não sabia, mas sua decisão naquele momento acabaria o tornando o principal homem de venda dos futuros eventos, projetos e perspectivas de Mossoró, de sua imagem perante o Brasil e sua fama de cidade com grande potencial. Fatores estes que a fizeram ser destaque em várias revistas nacionais, bem como nas estatísticas oficiais, como o caso do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que mostrou Mossoró como a cidade que mais gerou emprego no Brasil no ano de 2010.

À FRENTE DOS GRANDES EVENTOS – Na posição que estava junto à municipalidade e à principal entidade empresarial da cidade, Oberi assumiu o papel de tornar os eventos que estavam surgindo em sucesso comercial e de retorno econômico e de imagem. Foi fundamental em eventos como o Moto Show, o festival Aéreo de Mossoró, a Feira da Beleza, a Festa do Bode e seu Festival de gastronomia. Em 2004, convidado pela ACIM, assumiu o papel de coordenador da Feira Industrial e Comercial da Região Oeste – FICRO, condição que estar até hoje, ausente em apenas duas edições. O sucesso de seus contatos e os resultados obtidos fizeram com que a Prefeitura Municipal contratasse Oberi para comercializar os grandes eventos da cidade, como Chuva de Bala, Cidade Junina e Festa da Liberdade. “Fomos pioneiros em evitar a evasão de recursos públicos ao trazer a iniciativa privada para custear boa parte dos grandes eventos”, explica. “Hoje, fico triste em constatar que as lições não foram aprendidas, pois não estão absorvidas como prática permanente da municipalidade. O amadorismo muitas vezes impera quando não são observadas regras básicas de mercado como a de valorizar os eventos como produto, viabilizando-os com a antecedência necessária”, argumenta Oberi.


MOSSORÓ CONVENTION VISITORS BUREAU – Com todas estas atividades assumidas, não foi difícil para Oberi se sentir um verdadeiro mossoroense. Ainda mais depois do relacionamento de mais de dez anos que teve com a professora Shirley Ramos, de onde nasceu a filha Bianca Milena, hoje com quase 15 anos, estudante do CEAMO. Além dela, Ana Luisa, de 17, concluinte do ensino médio, filha biológica de Shirley, se tornou desde os seis meses de nascida filha de coração de Oberi. “É a minha família de fato”, confessa. Em Campina Grande deixou os pais Severino Virgílio Penha, agente da policia federal, e Maria de Lourdes Cabral, ambos falecidos, e os irmãos Gutemberg, atualmente morando nos EUA, Orlando, advogado, e Aparecida, comerciante. Oberi, que tinha o técnico em contabilidade, feito no Grupo Fénix, acabou se formando Turismólogo pela Organização Mundial do turismo – OMT, maior órgão da atividade turística do mundo, à convite do Programa Nacional de Municipalização do Turismo (PNMT). Para Oberi, Mossoró tem um viés turístico natural. Vendê-la para o mundo é o seu dia a dia, domina seus pensamentos, abastece o ar que respira. No ano passado, se sentiu frustrado em ver a cidade não aproveitar o evento da Copa do Mundo para mostrar que existia. “Nosso poder público e nossa iniciativa privada desperdiçaram uma oportunidade única”, afirma. A partir desta lição, Oberi mobilizou as empresas ligadas ao turismo para reativar o Mossoró Convention Visitors Bureau, instituição que passou a representar os legítimos interesses do setor na cidade. Sua ideia é continuar vendendo a cidade como polo turístico promissor, sem a dependência decisiva ou determinante do poder público. “Não podemos perder eventos como a Expofruit pelo fato da Prefeitura não bancar ou não assumir o investimento. Precisamos acreditar mais em nosso potencial e fazer com que as coisas aconteçam. Eu acredito!”, enfatiza Oberi.

 
 
 

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Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram em minha vida e sinceramente, não sei o quanto isso é bom nos dias atuais. Talvez esse seja meu pior defeito.

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