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O TEMPO EXIGE MUDANÇAS.

  • Foto do escritor: obomdemossoro
    obomdemossoro
  • 20 de ago. de 2015
  • 4 min de leitura

ANTÔNIO GOMES DA SILVA


Grão-Mestre Adjunto da maçonaria do Rio Grande do Norte, filiado às lojas João da Escóssia e 24 de Junho, Antônio Gomes é um cidadão mossoroense com grandes serviços prestados à cidade e ao Estado. Nascido em 12 de outubro de 1952, primogênito do casal Alcides Gomes da Silva e de Maria Leite de Souza Silva, tem apenas um irmão, Heleno Gomes da Silva, engenheiro agrônomo do INCRA radicado em Natal. O pai, ferroviário que chegou a ser chefe das oficinas da estrada de ferro Mossoró-Sousa, faleceu há 10 anos, enquanto a mãe, que acaba de completar 83 anos, continua lúcida e costurando roupas para vender, segundo ela, ‘para não perder o costume’.

Sua infância e juventude foram no Alto da Conceição, até a família se mudar para a casa da Rua Melo Franco, onde até hoje mora sua mãe. Estudou no colégio Diocesano e depois no Estadual. Com as poucas condições do pai para bancar seus estudos, Antônio teve que buscar sustento através de seus próprios esforços. Aos 19 anos, trabalhou como ASG no Banco Econômico, onde ficou por três anos e seis meses, saindo quando já estava na condição de Caixa Executivo, ascensão ocorrida devido seu domínio da matemática, os bons relacionamentos na cidade e o jeito cordial de atender. “Deixei a empresa depois que fui para João Pessoa ministrar o curso de Caixa Executivo aos futuros funcionários e o banco quis que eu ficasse por lá, gerenciando a nova agência. Como eu tinha minhas ligações com Mossoró, preferi aceitar uma proposta do Grupo F. Souto e permanecer em minha cidade”, conta.

DESTACANDO-SE COM AÇÕES – Neste novo desafio entrou como Auxiliar de Contabilidade e não demorou a se destacar. Com apenas seis meses de empresa uma consultoria paulista, contratada para fazer um completo levantamento em todos os setores do Grupo, o indicou para Auxiliar da Diretoria. “Eles distribuíram um formulário para ser preenchido pelos funcionários e solicitaram também que fosse escrita uma analise sobre a empresa. Entreguei a minha com 13 páginas. No dia seguinte, fui chamado para esclarecer o que havia escrito em uma reunião onde estavam todos os diretores e consultores”, lembra.

Na reunião, Antônio se deteve nos dois pontos que achou fundamentais. O melhor reaproveitamento das máquinas e tratores usados na extração do sal, devido à corrosão, e a modernização do Banco Mossoró, que pertencia ao Grupo. “Foram medidas que racionalizaram os custos e ampliaram os lucros. Eu fiquei trabalhando, deste então, diretamente ligado à diretoria durante mais de cinco anos”, destaca.Nesta época, Antônio já contava com o técnico de contabilidade, cursado na União Caixeral, e a graduação em História, na UERN, onde foi professor durante 32 anos, se aposentando em 2013.

Na instituição foi o servidor que mais ocupou cargos administrativos, desde chefe de departamento até pró-reitor, por duas vezes, e assessor de reitor, por quatro vezes.Durante o processo de estadualização da universidade, o reitor Antônio Capistrano o chamou para presidir a comissão que fez o levantamento patrimonial da instituição, providencia fundamental para a transformação jurídica. “Em apenas quinze dias concluímos e entregamos o trabalho, realizado em todos os campi”, exalta.


AMIZADE E RECONHECIMENTO – De vida boemia, casou por duas vezes e teve seis filhos. Com a primeira esposa, Luzimar Araújo foram três: a enfermeira Kaliana, a professora do SENAC Kamila e a médica Kerliane. Foram dez anos de união até o surgimento de seu quarto filho, Caio Gomes, engenheiro mecânico, fruto de um relacionamento ‘extraoficial’ que desgastou a relação com Luzimar. Apenas dois anos depois, iniciou uma nova relação com a professora universitária de Fortaleza Elizabeth Silva Veiga, com quem completará 25 anos de união em outubro. Com ela nasceram Vinicius Veiga, aluno de Direito, e Victor Veiga, estudante do ensino médio.

“Com mulher não se briga, se negocia. Nunca ouvi dizer que se ganhasse discursão com uma mulher. Sempre procurei o diálogo, preservando as relações. Por isto tenho uma convivência de amor e harmonia com todos os meus filhos, como também de respeito e admiração por minha ex-mulher, que sempre se hospeda em nossa casa quando necessário”, ensina Antônio.Chamado carinhosamente de ‘Neguinho’, apelido que seu pai colocou quando ainda pequeno, tem o respeito de todo o corpo maçon pelo exemplo de humildade, trabalho, dedicação e participação efetiva nas ações da secular instituição. Membro da maçonaria há 31 anos, se prepara para a possível ascensão a Grão-Mestre em 2016.

Para Antônio Gomes, O BOM DE MOSSORÓ é o dinamismo de sua política, não pelo fato do tradicionalismo, mas por apaixonar os cidadãos e possibilitar grandes mudanças. “Somos um município potencialmente rico, que cresce independente dos recursos do Estado. Nos falta é visão do desenvolvimento por parte de nossas lideranças”, diz. Segundo ele, a cidade está passando por mudanças devido a maior participação das instituições do ensino superior em sua vida social e cultural, além do cansaço do eleitoral em relação às velhas políticas. “Acredito que estamos começando a construir um futuro inovador, que trará um progresso mais consistente e duradouro. O tempo exige caminhos novos, e serão novas lideranças que os trarão”, completa.

 
 
 

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Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram em minha vida e sinceramente, não sei o quanto isso é bom nos dias atuais. Talvez esse seja meu pior defeito.

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