BRASIL, A NOSSA NAÇÃO.
- Sergio Levy
- 16 de ago. de 2015
- 2 min de leitura

Somos o maior país católico do mundo, pátria do evangelho, abençoado por Deus e bonito por natureza, mas que beleza! Extensas riquezas, povo ordeiro, receptivo e feliz. Clima diversificado, sem grandes registros de desastres naturais. Este é o nosso Brasil brasileiro, meu mulato inzoneiro, vou cantar-te nos meus versos.
Como justificar ao mundo que um país encantado, cantado em verso e prosa, tenha chegado ao atual estágio de angustia e incertezas? Onde foi parar a esperança do nosso povo? Em que momento a corrente que nos unia se soltou, desfigurando o sentido de nação? Será que nunca fomos este país iluminado e forte o suficiente para suplantar adversidades? Seremos destrutíveis ou nos ergueremos como um povo solidário e guerreiro em busca da superação?
Nação é muito mais do que uma palavra solta no ar rarefeito da corrupção generalizada, mãe de todos os males. Nação é produto de uma delicada substância emanada do sentimento humano mais puro, formando uma fortaleza em busca da liberdade, bem-estar, honra, independência e prosperidade comuns para todos.
Enquanto em nosso país cada setor, separadamente, nesta nossa emaranhada teia política, humana e social, estiver brigando por seus próprios interesses mesquinhos, desonrando o sentido do todo, continuaremos mergulhados na escuridão do inesperado senhor do tempo. A bonança não cairá dos céus gratuitamente, mas pela justiça a que deveremos ser capazes de merecer.
Minha nação querida, eu te amo meu Brasil, eu te amo! Meu coração é verde, amarelo, branco, azul anil. Mas por favor, mostra a tua cara, quero ver quem paga pra gente ficar assim. Brasil, qual é o teu negócio? O nome do teu sócio? Confia em mim. Grande pátria desimportante, em nenhum instante, eu vou te trair.
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