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QUEM SABE FAZ A HORA.

  • Foto do escritor: obomdemossoro
    obomdemossoro
  • 1 de ago. de 2015
  • 3 min de leitura

ERICA LOUISE DE SOUZA FERNANDES BEZERRA


A enfermeira e professora Erica Louise, mãe do pequeno Brendon, fruto de um relacionamento de 14 anos que teve com Franklin Soares, nasceu em Natal em 8 de maio de 1983, primeira filha de Marcelo Fernandes Bezerra, administrador por formação e professor mestre de Tae-kwon-do por prazer, e Edineide de Souza Fernandes Bezerra, pedagoga. Tem duas irmãs: Heloise de 31 anos, educadora física; e Marcella de 28, nutricionista.

Tinha apenas cinco anos quando veio morar em Mossoró devido o pai, prestador de serviços para Petrobrás, ter fechado contratos com a empresa nesta cidade. Aqui, Erica estudou quase todo seu ensino fundamental e médio no Colégio Pequeno Príncipe, fazendo apenas o último ano no GEO Colégio e Curso.

Determinada, consegue conviver bem sua personalidade forte, decidida, com os visíveis traços de sensibilidade profunda, características que a levaram a optar, aos 17 anos, pelo curso de enfermagem da UERN, concluído no ano de 2005. “A enfermagem cuida, exige atenção, carinho, sentimento pela dor do outro, respeito pelo próximo, responsabilidade social. Vejo-me assim. Eu sou assim em minha vida”, resume.

Como profissional, trabalhou em Tibau, no Programa Saúde da Família, e em Mossoró, no Hospital Wilson Rosado, como plantonista da UTI Intensiva.

OBJETIVO TRAÇADO – Mesmo já exercendo suas atividades profissionais, Erica jamais abandonou a ideia de querer melhorar as condições de ensino da faculdade que lhe formou. “Assumi um compromisso comigo mesma de que precisava fazer algo para que os novos alunos, futuros profissionais, tivessem uma formação ainda melhor do que a que eu tinha tido”, conta. Assim, decidiu cursar mestrado na UFRN com o objetivo de ingressar como professora da UERN.

A oportunidade surgiu em 2010, quando seis novos profissionais foram aprovados em concurso para o ensino da faculdade de enfermagem, entre eles a motivada Erica. “Minha expectativa sempre foi a de mudar o mundo. O tempo foi me mostrando que não conseguiria fazer isso sozinha, mas pelo menos eu fizesse a minha parte”, destaca. Apesar de também ter sido aprovada em concurso da UFRN, sua convicção sobre a missão na UERN falou mais alto e ela decidiu optar por ficar em Mossoró.

Após cinco anos participando das lutas pela melhoria de qualidade do ensino, Erica se diz feliz pelos avanços conquistados. “A renovação no quadro de profissionais foi bem recebida por todos, dentro de um entendimento que a união faz a força”, conta. Apesar das dificuldades enormes que o curso ainda enfrenta, principalmente em relação aos recursos materiais disponíveis, que dependem diretamente dos investimentos do governo estadual, Erica diz que todos passaram a entender que poderia ser feito um esforço maior em busca de recursos extras, ao invés de apenas aceitar aquela realidade.

Projetos começaram a ser produzidos, atraindo recursos não só do estado como também do governo federal. Bolsas de estudos e programas como os de Especialização, Pet Saúde Mental, Centro Regional de Referência ao Combate às Drogas, entre outras oportunidades, foram sendo melhor aproveitadas.

“Conseguimos contaminar pro bem o corpo docente e empolgar um pouco mais os alunos. Vimos que não podemos aceitar as dificuldades ou esperar que as coisas mudem como bênçãos que caem do céu, sem esforço. Assim, estamos saindo da acomodação e indo à luta para melhorar o nosso mundo, como na letra de Geraldo Vandré: ‘Quem sabe faz a hora, não espera acontecer’”, acredita.

ENSINAMENTOS DE VIDA – É com esta mesma determinação que Erica sobe no tatame para seus treinamentos e lutas do esporte que abraçou há seis meses: Jiu-jitsu. Ela pratica luta marcial desde os quatro anos de idade, por influência do pai, quando se iniciou na magia do Tae-kwon-do. “Para mim a arte marcial é uma luz que ensina paciência, coragem, disciplina, força e superação. Nos guia para atividades corretas e necessárias para a vida, mostrando através dos golpes e mentalizações que sempre teremos caminhos para superar qualquer obstáculo que surgir em nossa caminhada”, resume.

Como brinde ao seu esforço em busca do equilíbrio social, profissional e pessoal, Erica diz ter encontrado recentemente, mais precisamente durante o evento Pingo da Mei Dia, realizado em Mossoró como prévia dos eventos juninos, sua ‘alma gêmea’. “Foi um encontro especial que a vida nos proporcionou. A gente se gostou de cara, sem termos dito uma única palavra. Quando nos encontramos pela segunda vez parecia que já sabíamos da dimensão que viria ser nosso relacionamento, de como ele seria grandioso em nossas vidas”, descreve a apaixonada Erica.

Jefferson Alves é o nome desta luz que a faz ainda mais feliz, transbordando de alegria sua vida tão cheia de emoções vivas e brilhantes.

 
 
 

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Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram em minha vida e sinceramente, não sei o quanto isso é bom nos dias atuais. Talvez esse seja meu pior defeito.

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